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27 de outubro de 2009

Monogamia sem monotonia.


A rotina costuma ser desgastante para a maioria dos casais, um verdadeiro risco que, se não encarado da forma ideal, pode destruir uma relação entre duas pessoas que realmente se amam. Um bom caminho para não cair no abismo da repetição é inovar e fazer com que o sexo deixe de ser algo tedioso e burocrático.

Para isso, há jogos eróticos compensadores, em que não se compete e os dois participantes sempre vencem. Não são complicados nem caros e estão ao alcance de todos os casais. Com pouco esforço e muita imaginação, são capazes de transformar o habitual em extraordinário.

"Onde existe o casamento sem aventura sexual, corre-se o risco de que haja uma aventura sexual fora do casamento. Depois de quatro a seis anos fazendo amor com a mesma pessoa e, geralmente, da mesma maneira, é normal que a rotina se instale", explica a sexóloga britânica Rachel Copeland, especialista no assunto.

Segundo a autora do livro "Enjoy Monogamy Without Monotony" ("Aproveite a Monogamia Sem Monotonia", em tradução livre), que reúne técnicas e conselhos para evitar a rotina excessiva do casal, é possível voltar a "capturar a excitação, agitar as correntes estabelecidas e obter o fogo mais intenso de sua vida", simplesmente pondo em prática jogos destinados a reacender a chama do erotismo.

Vale a pena fazer esse pequeno esforço, pois compartilhar sua vida com uma pessoa única e especial pode levar a um verdadeiro êxtase espiritual.


Imaginação na cama
"Utilizando a imaginação, as emoções e o entusiasmo podem ser revitalizados e até melhorados em comparação ao início da relação", conta Copeland, que sugere recorrer a coisas complicadas e divertidas que costumavam ser feitas no princípio, o que pode estimular o cérebro a produzir as "substâncias químicas sentimentais" comuns às primeiras relações.

O certo é que a rotina faz com que o cérebro diminua seu fluxo de hormônios e neurotransmissores, anfetaminas naturais como a feniletilamina, substância que as pessoas recém-apaixonadas levam em suas veias e que faz o coração disparar. "Essa é uma poção mais benéfica e eficaz que qualquer droga artificial", diz a sexóloga.

Uma das maneiras mais excitantes de aumentar a diversão no sexo está em lembrar o início. Trata-se de recriar uma cena peculiar para reviver o primeiro encontro, só que, desta vez, os dois se sentirão muito seguros de si mesmos.

Vestir-se de modo que sua aparência fique parecida à daquele dia, procurar se encontrar no mesmo lugar ou em outro parecido, flertar, mas sem se entregar rapidamente, e manter a farsa até chegar à cama pode ser um "jogo de imaginação" muito estimulante para o desejo sexual.

Segundo Copeland, que aconselha a volta da espontaneidade e curiosidade infantis, além da troca sobre lembranças inocentes da infância de cada um sobre amor e sexo, é preciso libertar a criança que há dentro de nós.

Uma brincadeira simples e com grande poder de despertar a libido, embora a princípio pareça estranha, consiste em o casal fazer perguntas entre si sobre a infância, como o primeiro elemento erótico que viram, os medos, os jogos um pouco mais picantes comuns na adolescência e detalhes do primeiro beijo.

Outra possibilidade para esquentar a relação é organizar uma festa particular, só para o casal. Apesar de os convidados serem desnecessários, presentes, sobretudo os eróticos, são bem-vindos.

Um bolo com velas dá a oportunidade aos dois de fazer desejos para que a relação seja ainda mais leal e divertida. "É preciso brincar e, se os dois não entrarem em acordo, sempre poderão recorrer ao bolo. Uma briga com pedaços da guloseima pode apaziguar uma eventual discussão", recomenda a sexóloga.

A última sugestão da especialista talvez seja uma das mais simples: fazer amor na cozinha. "Passem uma noite nesse lugar da casa e preparem um prato caseiro. Enquanto a comida vai esquentando, imaginem que temperatura o casal pode alcançar? Especiarias não só farão com que a comida ganhe em sabor, mas também condimentarão o sexo", sugere Copeland.


Créditos://br.noticias.yahoo.com/s/26102009/48/saude-monogamia-monotonia.html

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